alma
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Sutilezas IV
Abalone
nem tudo me é claro
claro que não!
uso do ópio e trago tudo
todo errado e me entrego
e a tua voz me apaga
que praga!
só devia ir até aonde
a dor não mata
porque tu és dor!
mas vou ao teu encontro
e pronto,tu és corpo,
sou alma!
não conto a qualquer tonto
a minha vergonha
isso é tétrico!
que de tanto e mais que isso
despisto quando digo
no único boteco que me aguenta
e o que trago nos meus tragos
quando no palco
de ti eu trato?
tu és tanto de quase nada
que nem sei d’onde veio
essa joça de ideia
que me enterra em ti
Homenagem da minha querida amiga e poeta CÉRES FELSKI – www.ceresfelski.com.br
Trechos da minha impaciência – parte IV
O que sou e/ou como me vejo dentro dos “ditames constituídos” afim de orientar a nau das minhas inclinações pessoais? Como consigo tratar inequivocamente a sociedade em que vivo e que me mata? Vejo-me na alma de um cavalheiro acercado por vícios de linguagem, de roupagem, de leitura e em que nada traduz o que eu gostaria de entender por…burlesco. Qual papel devo representar neste habitat reduzido, parco espaço para o abraço que eu alcanço? Isto é um ambiente corporativo? É nocivo! É machista, feminista, etnocentrista, xiita? É tudo e me falta uma gama de possibilidades que não estão na pauta das discussões.
Quando voltei da manifestação em apoio à MARCHA CONTRA A CULTURA DO ESTUPRO, encontrei um indígena que não estava entre os seus brasileiros e; me pediu uns trocados; trocamos…
Que mais, sobre o amor?
tenho tanto a dizer
mas sou dado
às missivas
e nelas aconchego
a minha timidez
sobre o amor
sobre poemas
mesmos ensaios
mil palavras
mais duas dezenas
todo o sentido
da procura
da vida
e da caminhada
digo mais nada
que o tudo nesta
carta exagerada
alma necessária
pra minha calma
a fauna que aflora
da minha tara
amada minha
ah, minha amada
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